Wagner em Ação!

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O trabalhador bem informado!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ARTIGO: PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E CARREIRA

O momento é de reestruturar os níveis dos cargos, transformando emprego em carreira!

Essa semana nossa cidade foi surpreendida pela movimentação dos médicos do serviço público municipal com a possibilidade de uma paralisação dos serviços em defesa de melhores salários. Esse ato é o reflexo da insatisfação dos servidores municipais com o governo que não possui um planejamento de atuação no serviço público.
O Sindicato dos Servidores há anos está lutando com os governantes que passaram pela administração municipal de Ribeirão Preto a fim de implantar um Plano de Cargos, Salários e Carreira para o serviço público. E não são só os médicos que podem tomar essa decisão de protestar contra a política do governo. Na verdade, se encontra na mesma situação um conjunto numeroso de servidores da Prefeitura. Só para se ter uma idéia, nossos servidores e servidoras com mais de 10 anos de casa nunca tiveram sequer uma ascensão em sua carreira. Esse fato motivou o título que demos a este artigo, pois o momento é de reestruturar os níveis dos cargos, transformando o emprego em carreira na Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

O desestímulo é geral!
Vejam nossos médicos. Um recém formado quando toma posse na função já chega ganhando praticamente o mesmo que um profissional de mais de 20 anos de serviço, e isso desestimula os dois diante da baixa remuneração. A falta de um salário compatível com a função é o grande causador das desistências e demissões dos profissionais liberais que, ao ingressar no serviço público, encontram uma situação na qual não há motivações nem planejamentos sérios.
O desestímulo é geral. Podemos conferir com o setor da enfermagem, que luta pelo piso nacional. Também pelos atendentes, pelo setor administrativo, enfim por todos os setores e secretarias que, no final, encontram dificuldades de serem valorizados. Isso se deve à falta de entendimento sobre políticas públicas dos governos que aprisionam os trabalhadores em um patamar sempre abaixo do necessário. Isso deixa os servidores correndo atrás da inflação ou sofrendo para ter qualquer ganho real. Para agravar o quadro, projetos como a redução da jornada de trabalho na saúde, que visam a qualidade, nem sequer são discutido pelo patrão/prefeitura.

A situação aflita dos médicos!

Em função dessa realidade dos servidores, é preciso fazer uma Reestruturação dos Cargos através da tabela de vencimentos, ou seja, mudar os vencimentos dos trabalhadores conforme o piso nacional para que possamos independente do reajuste salarial, encontrar uma forma de equalizar as diferenciações salariais e sociais que temos hoje na prefeitura.
Nossa constituição, no inciso II do art. 37, já prevê que, para ingresso no serviço público, o interessado passe por concurso. Porém, depois de seu ingresso, nunca mais este servidor terá oportunidade de crescimento no seu cargo.
Um bom exemplo que temos hoje é a aflição em que vivem os médicos, precisando paralisar suas atividades para que a defasagem de seus salários seja conhecida pelo grande público. Isso já vinha se escancarando como um grande problema da Secretaria da Saúde que não consegue preencher o quadro necessário de médicos em nossa cidade.

“A hora é agora”

Se o governo tivesse entendido a preocupação do Sindicato dos Servidores, quando fechou a data base de 2009 e colocado em pratica e imediatamente implantado o Plano de Carreira, com certeza hoje os trabalhadores estariam contemplados na ascensão dentro da carreira, o que praticamente seria uma correção da distorção existente.
Nenhum governo pode atuar como o sistema que vivemos hoje, arcaico, desmotivado, não geradores talentos e não promovedor de inovações. Precisamos ampliar nossos conhecimentos sobre políticas públicas, promover um choque de modernismo, introduzir um plano que reconheça o crescimento, em todos os sentidos, de seus funcionários que querem mais que um simples emprego. Nós queremos uma carreira que atraia talentos e gere inovações. Para isso, na próxima semana vamos fazer uma grande assembléia de ratificação de nossas reivindicações, colhidas nas assembléias setoriais. Por isso a campanha salarial 2010 ganhou como título “À hora é agora”. É preciso dizer aos trabalhadores e trabalhadoras a qual a política para o serviço público, a que veio essa administração, qual seu objetivo, que projeto tem para Ribeirão Preto!



Wagner de Souza Rodrigues

Secretário Geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – SP.

Presidente da Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos Municipais do Estado de São Paulo

Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto.

Fator Acidentário Previdenciário uma proteção ao Trabalhador!

A Lei 10.666/03 instituiu o Fator Acidentário Previdenciário (FAP) que é um multiplicador de 0,5 e 2,0 a ser aplicado sobre a alíquota Riscos Ambientais de Trabalho (RAT) a partir de janeiro de 2010. O RAT é uma contribuição mensal (1%, 2% e 3%) calculada sobre os salários pagos pelo empregador (patrão), através da guia da previdência social. O objetivo da instituição do FAP é o financiamento dos benefícios concedidos em razão de acidente de trabalho como auxilio doença, aposentadoria por invalidez e a pensão por morte e acidente de trabalho. A lógica dessa cobrança é aumentar a contribuição das empresas que possuem mais acidentes de trabalho. Com essa formula cada empresa deverá reajustar em sua gestão a questão dos riscos existentes em seu ambiente de trabalho, obrigando o patrão a investir mais para ter menos acidentes ocasionando assim uma menor alíquota ao RGPS.

Verifique a legislação na integra:
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110149/lei-10666-03

sábado, 13 de fevereiro de 2010

CTB São Paulo está com site no ar!

Após a inauguração da sede da CTB São Paulo em dezembro de 2009, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no estado de Sâo Paulo, colocou nessa semana o site http://www.ctbsp.org.br/ no ar para que os sindicatos filiados e demais sindicatos simpatizantes pela central possam interagir com as informações sobre o mundo do trabalho. O site conta com ferramentas importantes como a TV CTB, rádio CTB e muitos ícones interativos. O trabalho executado pela Secretária de Imprensa e Comunicação da CTBSP Perla de Freitas e pelo Assessor de Imprensa Fabiano Ribeiro, foi apresentado na ultima reunião do secretariado. Vale a pena conferir!

Dieese derruba argumento da Fiesp contra redução da jornada no Brasil

A Proposta de Emenda Constitucional 231/95, que prevê a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais causou pânico no meio empresarial. No mesmo dia, quarta-feira (9), em que as seis centrais se reuniram com o presidente do Congresso, Michel Temer, os empresários tomaram a frente para impedir qualquer mudança nas leis trabalhistas.
No dia seguinte, a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e a Ciesp ) divulgaram uma nota oficial posicionando-se contra a proposta argumentando que “a redução obrigatória da jornada de trabalho não é boa para o trabalhador, nem para o empresário e, muito menos, para o Brasil”.
A posição do presidente da federação patronal, Paulo SKaf, corresponde à resistência histórica dos capitalistas à medida e já era esperada. Em 2009, no início da crise econômica mundial ele propôs que os trabalhadores assinassem acordos com redução de jornada e redução de salário como forma de saída para crise, admitindo implicitamente que a diminuição do tempo de trabalho era necessário para preservar o nível de emprego. O que ele e outros capitalistas não admitem de maneira alguma é a redução dos gordos lucros das empresas.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), que estuda o tema há algum tempo, lançou nesta quinta-feira uma nota à imprensa que derruba o falso argumento de que a redução não é boa para os trabalhadores e para o Brasil. Segundo o texto, a proposta de redução da jornada para 40 horas semanais, associada à coibição das horas extras, pode gerar mais de 2,5 milhões de postos de trabalho. O custo do trabalho no Brasil é baixíssimo em comparação com outros países e o impacto da medida sobre os custos totais da indúsria seria inferior a 2%. Ideólogos a soldo do capital estão utilizando conceitos e argumentos falsos para se opor à redução do tempo de trabalho, como é o caso dos "encargos sociais", que representariam 102% do salário, que a nota do Dieese desmascara.
Os efeitos sobre a economia serão amplamente benéfico, segundo o órgão. "A combinação de todos os fatores desencadeados pela redução de jornada, sem redução de salários, provoca a geração de um círculo virtuoso na economia, combinando a ampliação do emprego, o aumento do consumo interno, a elevação dos níveis de produtividade do trabalho, a melhoria da competitividade do setor produtivo, a redução dos acidentes e doenças do trabalho, a maior qualificação do trabalhador, a elevação da arrecadação tributária, enfim um maior crescimento econômico com melhoria da distribuição de renda".

Fonte: Portal CTB

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Governo pressiona Congresso para limitar gastos com funcionalismo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem trabalhado para que a Câmara aprove o projeto de lei (PLP 549/09), que limita a expansão da folha de pagamento do serviço público federal. Proposta semelhante já foi aprovada no Senado, em dezembro, sem que os sindicatos ligados ao setor fossem ouvidos.Segundo texto da Agência Diap, Mantega considera o projeto importante para dar ao mercado mais um sinal de austeridade fiscal e sustentabilidade das contas públicas.
A medida, se aprovada, será um grande retrocesso para o país e para o funcionalismo público. Apesar de presidente Lula ter freado algumas das políticas do período FHC e atendido a determinadas demandas da classe trabalhadora, desta vez o governo age ao velho estilo neoliberal, fragilizado em todo o mundo por conta da crise econômica de 2009.
A proposta, de autoria do líder do Governo no Senado, Romero Jucá (PMDB/RR), define que no período de 2010 a 2019 a folha de pagamento não poderá crescer mais que 2,5% por ano em termos reais. O projeto substituiu a ideia original do Governo, que era limitar a 1,5% ao ano o crescimento da folha. A proposta de Jucá foi aprovada em dezembro.
O líder do Governo na Câmara, deputado Cândido Vacarezza (PT/SP), afirmou que a matéria será aprovada após o carnaval. "Vamos aprovar o projeto, todo mundo quer isso", disse Vacarezza, que, nesta segunda-feira (8), conversou com Mantega sobre o tema.

Senado

No final do ano passado, o PLS 611/07 foi aprovado por unanimidade pelos 48 senadores presentes à sessão de 16 de dezembro. Dentre outros fatores, o projeto não leva em consideração o aumento populacional, o crescimento das demandas pela ampliação dos serviços de saúde, educação, justiça etc; e outros, como o crescimento ou a diversificação do processo econômico, que terão efeito direto sobre serviços de fiscalização, regulação, controle etc.
A aprovação do PLS 611 congela a capacidade governamental de corrigir as distorções existentes na estrutura remuneratória dos servidores, torna proibitiva a continuidade da Mesa de Negociação com os servidores e deixa o Governo na dificílima condição de ter que escolher entre a reposição do poder de compra dos salários ou a mínima expansão dos serviços públicos.


Fonte: PortalCTB


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Queda de braço entre empresários e trabalhadores nas 40 horas!

Empresários pressionam Temer e votação das 40 horas segue indefinida


Os representantes de seis centrais sindicais que foram a Brasília nesta terça-feira (9), com a intenção de intensificar a pressão pela votação da PEC 231/95, que reduz a jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, não foram os únicos a se reunir com o presidente do Congresso, Michel Temer. Empresários também foram à capital federal para evitar qualquer mudança nas leis trabalhistas do país.
Os empresários foram recebidos por Temer antes dos sindicalistas da CTB, CUT, Força Sindical, CGTB, Nova Central e UGT e deixaram claro que não aceitam a proposta dos trabalhadores. Durante a reunião com as centrais, o presidente da Câmara chegou a cogitar um acordo que garantisse a redução gradativa da jornada de trabalho — inicialmente para 42 horas —, mas a proposta foi prontamente refutada pelos líderes sindicais. “Nem sequer discutimos essa possibilidade”, afirmou Wagner Gomes, presidente da CTB.
Diante do resultado da reunião, as centrais sindicais pretendem agora contar com a mobilização popular, em todos os estados, para garantir que a Proposta de Emenda Constitucional seja levada à votação na Câmara dos Deputados o quanto antes. “As centrais vão continuar com a pressão, sem dúvida. Por meio dela faremos com que a votação seja colocada na pauta”, disse Wagner Gomes.

Próximos passos

Após a reunião com Temer, os representantes das seis centrais sindicais decidiram marcar um encontro para debater quais serão os próximos passos na mobilização pela redução da jornada.
De acordo com Joílson Cardoso, secretário de Política Sindical e Relações Institucionais da CTB, os presidentes das seis centrais se reunirão em São Paulo, no dia 1º de março, às 10h, para tratar do tema. O encontro ocorrerá na sede nacional da CTB.

Fonte: Portal CTB

Sindicato dos Servidores de Piraju em ação!

NO PLENÁRIO DA CÂMARA NA ESQUERDA SENTADOS, VEREADORES: CLAUDEMIR (CACAD), VEREADOR ROGERINHO, EM PÉ PRESIDENTE DO SINDICATO BRUNO BELLUCCI , NA DIREITA SENTADO, O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL VEREADOR BETINHO.

Neste Sábado que passou dia 06, o Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Piraju Bruno Bellucci, esteve na Câmara Municipal em Sarutaiá, onde fez uma reunião com vários Servidores, para se discutir a criação de uma entidade representativa para os Servidores do Município de Sarutaiá, Bruno primeiramente explanou sobre a importância de um Sindicato para a categoria e quais as definições de um Sindicato, Bruno está incumbido de ajudar também aos servidores da cidade, no que for preciso, para eles se fortalecerem também, esta iniciativa de criar Sindicatos na região partiu de Bruno e Wagner Rodrigues Presidente da Federação (FESP), onde não tenham Sindicatos formados, Bruno quer poder ajudar estas cidades, principalmente as menores, que não tenha muitas condições de se organizarem sozinhas, é um trabalho de fortalecimento da classe, pois expandindo o Sindicato para outras cidades, também iremos fortalecer a nossa cidade, pelo fato de pertencermos a uma micro região, onde podemos nos unirmos em prol de um objetivo comum, os Servidores Públicos Municipais, pelo que se viu lá em Sarutaiá os Servidores estão empolgados com a criação de um Sindicato para eles, mas está havendo uma certa resistência da Administração Municipal local, para que isto aconteça, algo comum em todo Brasil, o Capitalismo versus trabalhador, mas agora depende da força da união dos trabalhadores para eles alcançarem esta conquista importante para eles, vale ressaltar o empenho do Vereador Cacad em levar o Sindicato para sua cidade, onde tem por várias vezes conversado com o Presidente Bruno Bellucci e intermediado esta reunião, Cacad também é Servidor Publico Municipal, ele vem mostrando estar preocupado em ajudar aqueles servidores de sua cidade.


BRUNO TIRA DUVIDAS DOS PRESENTES


Visiteo Blog: http://www.brunobellucci.blogspot.com/
 
Fonte: brunobellucci.blogspot

Federação faz reunião para discutir Seminário do Serviço Público!

Na ultima sexta (05) foi realizada uma reunião ordinária da Federação dos Servidores Públicos Municipal do estado de São Paulo em Jaguariuna para discutir vários itens sobre os trabalhadores públicos em nosso estado. Na oportunidade o economista Sergio Francisco Nalini apresentou uma analise sobre as finanças das cidades filiadas a Fesp, considerando as receitas e prognósticos futuros para as data base dos sindicatos.

Logo após essa explanação apresentei uma modelo de como fazer uma campanha salarial vitoriosa, levando em consideração o modelo que o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto vem aplicando desde o inicio da diretoria atuante.

Outro tema importante discutido foi à realização de um seminário da CTB/SP sobre o serviço publico e sua organização sindical que deverá ser realizada ainda no inicio de abril deste ano. O presidente do Sindicato anfitriao o companheiro Amaro co mpos a mesa de abertura dos trabalhos.

FESP acompanha assembléia em Serra Azul

Trabalhadores podem cruzar os braços na quinta depois do carnaval

Servidores municipais de Serra Azul aprovaram, na segunda-feira (08), estado de greve que começa a valer na Quarta-Feira de Cinzas. O sindicato da categoria ainda aguarda uma reunião entre os trabalhadores e o prefeito Marcelo Afonso de Queiroz (PT), para tentar reverter à decisão. Para Maria Francisca presidente do Sindicato dos Servidores de Serra Azul afirma que a paralisação foi decretada após recusa de Queiroz em negociar a principal reivindicação dos servidores.

Solução para o impasse:

Os trabalhadores querem a aplicação do percentual do salário mínimo no salário base da categoria. Atualmente os servidores recebem R$ 510 e com a reivindicação passaria para R$ 535. Os trabalhadores ainda pedem a aplicação do INPC e 4,11% de correção no vale alimentação.

Fesp sempre atuando!

O Diretor da Fesp e Coordenador da CTB/SP região de Região de Ribeirão Preto, Aldeir Ceara esteve presente apoiando o movimento e solidarizando com a luta dos trabalhadores de Serra Azul. Em sua companhia o Secretário geral do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Valdir Avelino acompanhou os trabalhos.