Bandeira defendida pela CTB e demais centrais sindicais, a Redução da Jornada sem Redução de Salários foi um dos eixos da passeata. Luzinete da Silva, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-SP, lembrou que exposta à tripla (e extenuante) jornada, a trabalhadora, defende como ninguém a redução para 40 horas. "Hoje não estamos apenas celebrando os 100 anos do Dia Internacional da Mulher. Estamos reivindicando postos de poder, principalmente na política.
Queremos mais mulheres nos representando na câmara, no senado. Em todas as instâncias: estaduais, municipais e federais. Outra reivindicação, e talvez uma das mais importantes, é a Redução da Jornada. Isso não deveria nem ser reivindicado, deveria ser um direito pelas múltiplas jornadas que realizamos", disse.
Luzinete ainda lembrou a questão da licença-maternidade de seis meses, que é um direito facultativo e não obrigatório. "Só teremos direito à licença de seis meses quando ela for obrigatória. Do contrário não será cumprida pelos patrões. É importante mostrarmos que estamos aqui para garantir nossas conquistas e direitos. Pela igualdade de direitos e salários!", concluiu, com o brado, a dirigente sindical.
Elaine Damásio, secretária de Finanças do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que reforçou a importância da luta pela Redução da Jornada, advertiu que ainda há muito que se conquistar. "Apesar de ser um momento de comemoração, pelos 100 anos da data, ainda há muito que se conquistar. Estamos longe da igualdade, na base da pirâmide", frisou.
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